você me faz ser eu/
[égua]
a relinchar no pasto/
na cocheira/
no chão do quarto/
no colchão,
os arreios das suas mãos
me tocam
e me tomam com volúpia/
eu te sinto/
e no nosso momento
de amor
deixamos que todo desassossego do tesão
guie em desgoverno
o que sentimos/
nos entregamos e
enquanto você me cavalga/
eu não nego em nenhum momento/
que adoro
o seu montar
em mim/